— Adeus!

Voltou-se... Ah! Branca jazia ensangüentada aos seus pés!

Uma detonação forte ressoara.

Enquanto o pobre marido se deixava cair sobre o corpo inanimado da mulher, o padre Jorge e o paraense, meio aturdidos pelo inesperado lance, olhavam com terror por uma janela para o roseiral. Lá fora, empoleirado sobre a cerca, avistava-se um negro. Um bacamarte fumegava-lhe nas mãos. O perverso ria-se do efeito do seu tiro.

Branca vira, da alcova, este miserável apontar uma arma para dentro da casa. Saíra ligeira do aposento e, verificando que Eustáquio era o alvo do bandido, possuída de um heroísmo de que ninguém a julgaria capaz, correra a defender com o seu o corpo do esposo. No momento em que este ouvia o seu doloroso adeus, a carga inteira do bacamarte lhe crivava as costas.

Passada a primeira impressão daquele desgraçado incidente, o padre Jorge e o paraense lembraram-se de fechar, por precaução, todas as janelas que se achavam abertas, deixando o interior da casa em uma meia escuridão, que o crepúsculo vinha aumentar. O infatigável engajado de Eustáquio arrastou um leito para a sala e nele deitou com todo o cuidado a infeliz Branca, que continuava desfalecida.

Inútil é dizer que Eustáquio esquecera a sua situação quase desesperada, o meio de salvação que ele resolvera tentar, tudo, só para entregar-se a sua dor. Quem o visse prostrado, com uma das mãos de Branca colada aos lábios, as