Fez-se absoluto silêncio e cada um se interrogava mudamente.

Branca estava grandemente assustada e o francês aproximou-se, cheio de calma, da janela.

A noite era escura, mas a luz das constelações bastou-lhe para perceber três ou quatro vultos que se chegavam para o cercado.

— Há novidade por aqui, disse, mas nada têm que temer.

— Camaradas! gritou com voz máscula mas serena, fogo naquela direção!

Quatro balas partiram, porém nada lhes respondeu.

Fechou-se a janela.

— Minha senhora, disse gravemente Dugarbon, ainda não tive a indiscrição de perguntar-vos se tendes pai ou marido que more convosco mas este incidente me obriga a fazê-lo.

— Correis perigo, esta gente não me parece bem intencionada.

— Aqueles homens que lobriguei são sem dúvida, continuou o francês, bandidos que vos espreitam.

— A mim não, interrompeu a esposa do subdelegado, mas a meu marido.

— Assim pois, sois casada, não?

— Sim senhor, com Eustáquio, subdelegado desta freguesia.

— Podeis dizer-me onde se acha ele, agora?

— Acha-se fora ocupado em investigações sobre um roubo de pouca valia, deve voltar amanhã, se o permitir o céu.

— Tenho, assim, minha senhora, o prazer de comunicar-