Isso excitou a curiosidade e o receio em Eustáquio que saiu logo, com os dois guardas, para S. João do Príncipe.
No caminho encontraram grandes manchas de sangue escuro, que não tinham sido apercebidas pelos soldados, quando eles por aí passaram.
Disso concluíram o assassinato do infeliz Silvano, pois que os policiais asseguravam que ele deixara o povoado apenas cumprida a sua missão.
Verdadeira dor sentiu o subdelegado pela perda do seu dedicado servo, mas entrou em casa com ar satisfeito, dizendo que enviara o negro a Belém.
Esta asseveração não pôde desvanecer as suspeitas de Branca nem de Rosalina, principalmente depois da desgraça que sobreveio.
Muitos dias fizeram os policiais o seu serviço, com toda a regularidade, até que, em uma ocasião, vindo eles ao por do sol pela estrada, um ao lado do outro, o estalo de um tiro despertou os pássaros que se acomodavam nos ninhos.
Um dos soldados fora ferido na perna esquerda e jazia caído.
O outro correu direto ao tiro, cuja fumaça dissolvendo-se pela viração se elevava vagarosamente acima das ervas que vegetam nas ribas do Iapurá, mas nada viu. Desceu a encosta da ribanceira, com uma pistola engatilhada, e chegando à flor d'água começou, com os olhos investigadores a percorrer o rio.
No fim de alguns momentos, observou que a água, enegrecida pela noite, já próxima, se agitava ao longe.