S. João do Príncipe tem uma espécie de largo no lugar onde atracam as embarcações do Iapurá.
Para ele convergem as mal alinhadas vielas do povoado, fazendo nesse ponto o seu centro de atividade; apesar disso, a não ser em domingo, só se vêem aí uns sete ou oito ociosos que passam as horas de interminável palestra. Todavia, em uma quinta-feira, o que era extraordinário, achavam-se numerosas pessoas reunidas em grupos que discutiam com alento.
De vez em quando cessavam as altercações para refrescarem-se com os chapéus de abas largas, porque o calor se tornava insuportável.
Depois, continuavam a aventurar hipóteses, para a explicação de uns tiros ouvidos durante a noite.
Já se decidiam até a ir à casa do subdelegado.
De repente, escutaram um galopar de cavalo e um cavaleiro apontou, à rédea solta, em uma rua.
Era um negro, que sem prestar atenção aos conversadores atirou-se da sela à porta de uma casinha do largo.
Todos os olhos estavam sobre ele.