prendia auxiliado por vários paisanos. A prisão não se efetuou sem luta. Houve até ferimentos e a infeliz Mariana foi morta pelas facas dos criminosos.
Deixando os presos sob a vigilância de alguns homens, o subdelegado tomou um caminho que, segundo as indicações da escrava, o levaria até o lugar do crime, e aí chegou de fato e pôde descobrir todos os sinais dos homicídios narrados pela denunciante.
Pouco depois da meia-noute entravam em S. João do Príncipe o subdelegado, os presos e os paisanos, vindo quatro destes com os fardos preparados pelos saqueadores da fazendola de que já nada restava mais que fumegantes cinzas.
Por falta de mais conveniente prisão, foram os criminosos encerrados numa casa, que devia guardá-los provisoriamente.
No dia seguinte foi o subdelegado visitar os presos.
Qual não seria o seu pasmo quando, ao penetrar na prisão, encontrou-a vazia?!...
Os assassinos tinham se evadido. Um buraco no teto de palha e o barro da parede quebrada eram os vestígios da fuga.