pela manhã eu vejo uma moça e uma menina que saem da casa do nosso amigo e vão passear, ou pela picada, ou pelo campo... Poderei eu dar-lhes algum tiro?

O espião, que era um negro, fez essa pergunta sem mais emoção do que sentiria se estivesse pedindo permissão para matar um pássaro.

— Nada, nada! respondeu-lhe o chefe. Vou dizer-te o que tens a fazer.

"Quando vires essa moça e essa menina, tomarás a tua faca... faca, repara bem... Nada de tiros barulhentos...

"Tomarás a tua faca e darás cabo da moça. Quanto à menina, tu hás de agarrá-la e trazer-ma. Estás ouvindo?"

— Trazer para que? perguntou o negro, encarando de modo singular o seu chefe.

— Para... Não é da tua conta!

— Ora, que esquisitice! Trazer aquele mosquitinho miúdo para o senhor!

— Não faças observações! gritou o chefe. Hás de trazer-ma! Entendes? É o que ordeno.

— Bem, custa pouco. Amanhã mesmo a menina estará aqui.

Apenas o negro acabou de fazer esta promessa, uma risada irônica ressoou por trás de um agrupamento de arbustos.

O espanhol ouviu-a, julgou, porém, que fosse a gargalhada de algum dós seus companheiros, que conversavam a pouca distância dele.

No dia imediato ao desse colóquio Branca e Rosalina foram assaltadas