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barão, quem sabe? Parece-me sujeito de altos destinos!
Ahi parava a historia do Elesbão, como a sabia o meu camarada. Um crime vulgar como os ha na roça ás dezenas, se a lembrança do mata-pau o não colorisse com tintas de symbolo.
— Não é só no matto que ha mata paus!... disse eu philosophicamente á guiza de commentario.
O capataz entreparou um momento como quem não entende. Depois abriu na cara o ar de quem entendeu e gostou.
— Não é por gabar, mas vosmecê disse ahi uma palavra que merece escripta! E' tal e qual!
E calou-se, de olho parado, — pensativo...