que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-­me: "A senhora gosta de uma pessoa..." Confessei que sim, e então ela continuou a botar as cartas, combinou-­as, e no fim declarou­-me que eu tinha medo de que você me esquecesse, mas que não era verdade...

— Errou! interrompeu Camilo, rindo.

— Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por sua causa. Você sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não ria...

Camilo pegou-­lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de criança; em todo o caso, quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo. Depois, repreendeu­-a; disse-­lhe que era imprudente andar por essas casas. Vilela podia sabê-­lo, e depois...

— Qual saber! tive muita cautela, ao entrar na casa.

— Onde é a casa?