AUGUSTO (cumprimentando) – O Sr. faz-me o obséquio de dizer que horas são? ERNESTO – Como? AUGUSTO – Que horas tem no seu relógio? ERNESTO – Ah! desculpe; está parado. (Baixo a BRAGA) É o que faltava!... servir de torre de igreja aqui ao Sr. AUGUSTO (a BRAGA) – Decididamente é acionista! Que diz? Tem-me ares de lavrador; são pelo menos vinte ações. Justamente as que me faltam para completar as cem que vendi. A dez mil-réis de prêmio... (Corre atrás de um homem que passa no fundo da loja.) Olá sio!... Aquelas trinta não quer vender?... Dou-lhe sete!... ERNESTO (a BRAGA) – Que extravagante! Vê-se cada figura neste Rio de Janeiro! (Senta-se e tira um charuto.) Ora deixe-me experimentar um dos tais fósforos de cera. (Acende o charuto.) BRAGA – Aí vem o homem outra vez. (Ri-se.) AUGUSTO (voltando) – O Sr. faz-me obséquio do seu fogo? ERNESTO (a BRAGA) –