para o tempo e sofrendo as maçadas de todos estes importunos! Oh! Os Srs. folhetinistas com os seus contos de mil e uma noites são os culpados do que me acontece! Quem os lê e quem vê a realidade! (CUSTÓDIO dá um passeio pela loja e dirige-se a ERNESTO; BRAGA vai ao fundo.)
CENA V
ERNESTO, CUSTÓDIO
CUSTÓDIO – Muito bom-dia? (Apertam as mãos). ERNESTO – Viva, senhor! (A BRAGA) Eis um sujeito que me conhece, mas que naturalmente nunca me viu. CUSTÓDIO – Que há de novo? ERNESTO – E esta? O senhor não leu os jornais? CUSTÓDIO – Passei apenas os olhos... (Senta-se.) ERNESTO – Pois eu nem isto. (A BRAGA) Pensa este senhor que sou algum almanaque de notícias? Achou-me com cara de boletim? CUSTÓDIO –