do Ouvidor. Apenas dei o primeiro passo, saltou-me um sujeito gritando a goelas despregadas "Fósforos! Fósforos inalteráveis e superiores! A vintém!" Para me ver livre do tal menino tive que trocar uma nota e comprar um embrulho de caixas de fósforos. JÚLIA (rindo) – Mas para que comprou? D. MARIANA – Não tinha necessidade... ERNESTO – Queriam que andasse com aquele pajem de nova espécie a aturdir-me os ouvidos?... Porém não fica nisto; apenas vejo-me livre de um, eis-me com outro: "Vigésimos, quartos, bilhetes, meios e inteiros! Sorte grande!" Lá se foram dez mil-réis. JÚLIA – Ainda? Foi também para se ver livre? ERNESTO – E porque estavam muitas pessoas que olhavam para mim, e não queria que me tornassem por um pobretão. JÚLIA – Que ideia! Todos eles estão acostumados a isso, e não fazem caso. ERNESTO – Ainda não acabei. Daí a pouco um benefício do ator tal, uma subscrição para isto, um cartão de baile das