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ERNESTO – O que vê, prima. A sua Rua do Ouvidor pôs-me neste estado miserável! Uma maldita carroça! Estúpidos que não olham para quem passa! JÚLIA (sorrindo) – Foi uma vingança, primo; o senhor acabava de dizer mal do Rio de Janeiro. ERNESTO – E não tinha razão? Uma cidade de lama! Felizmente já mandei tomar a minha passagem. (Entra Teixeira.) JÚLIA – Como! Sempre vai amanhã? ERNESTO – Que dúvida! E até por segurança embarco hoje mesmo.

CENA XVIII

Os mesmos, TEIXEIRA

TEIXEIRA – Que é isto! Falas em embarcar. Para onde vais? ERNESTO – Volto para São Paulo, meu tio. JÚLIA – Veio-lhe agora esta ideia! Diz que não gosta da corte, que é uma terra insuportável... D. MARIANA –