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CENA VII

Os mesmos, AUGUSTO

AUGUSTO (entrando) – Com licença! TEIXEIRA – Oh! Sr. Augusto! AUGUSTO (a JÚLIA) – Minha senhora! (a ERNESTO e CUSTÓDIO) Meus Srs.! (A TEIXEIRA) Como passou de ontem, Sr. Teixeira? Peço desculpa da hora imprópria... (ERNESTO levanta-se e passa ao outro lado.) TEIXEIRA – Não tem de que. Estou sempre às suas ordens. AUGUSTO – Como me disse que talvez não fosse hoje à cidade... TEIXEIRA – Sim; por causa de meu sobrinho que embarca às onze horas. AUGUSTO – Assentei de passar por aqui, para saber o que decide sobre aquelas cem ações. Talvez hoje tenham subido, mas em todo o caso, não é bom fiar. Se quer o meu conselho – Estrada de Ferro – Estrada de Ferro – e largue o mais. Rua do Cano, nem de graça! Seguros estão em completa oscilação.