Como a felicidade vem quando menos se espera! Há pouco tão tristes! ERNESTO – É verdade! E se soubesse como isto me caiu do céu! Nem me passava pela ideia semelhante coisa, quando este homem começou a importunar-me de tal maneira, que tomei-lhe o bilhete para ver-me livre da maçada. É só a ele que devo a fortuna. JÚLIA (sorrindo) – Eis então mais uma vantagem do Rio de Janeiro. ERNESTO (sorrindo) – Tem razão! TEIXEIRA (a FILIPE, dando-lhe dinheiro) – Tome; como alvíssaras, basta. FILIPE – Obrigado! (Desce a cena, a ERNESTO) Então, um meio, um inteiro, um quarto? Enquanto venta, molha-se a vela. ERNESTO – Agradeço; não sou ambicioso. Quero deixar a sorte grande também para os outros. FILIPE – E a senhora? E a Sra. e o Sr.?... Um meio?... Tenho justamente o número premiado.