TEIXEIRA – Não tenho excelência; nem o compreendo. Queira explicar-se. PEREIRA – Com muito gosto. A minha veia poética inspirou-me este epitalâmio que ofereço ao doce himeneu, às núpcias venturosas, ao feliz consórcio da senhora sua filha com o senhor seu sobrinho. (Espanto geral.) JÚLIA (escondendo o rosto) – Ah!... ERNESTO – Bravo! D. MARIANA – Calúnias, Sr. Teixeira! TEIXEIRA – O consórcio de minha filha com meu sobrinho!... O senhor está louco! PEREIRA (a TEIXEIRA) – É verdade que alguns espíritos mesquinhos chamam os poetas de loucos, porque não os compreendem; mas V.Ex.a não está neste número. TEIXEIRA – Entretanto, o senhor vem com um despropósito! Onde ouviu falar de casamento de minha filha? PEREIRA – Há