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VELHA CANÇÃO

Nunca eu pensára em Roza. Ela tinha vinte anos,
Eu, quinze. Uma manhã, deu-me ela o braço, rindo,
E ambos, rindo, a palrar, fomos leves e ufanos,
Campo em fóra, a vagar sob o azul do ceu lindo.

Muito senhor de mim, sereno, eu caminhava
Ao seu lado, a falar, com distraída voz,
De que? Nem sei. De mil nadas. Ela escutava;
E o seu olhar azul me perguntava: — E apóz?