empanzinado. Retirou-se devagar. Elle, sinha Victoria e os dois meninos comeriam as arribações.
Se a cachorra Baleia estivesse viva, iria regalar-se. Porque seria que o coração delle se apertava? Coitadinha da cadella. Matara-a forçado, por causa da molestia. Depois voltara aos lategos, ás cercas, ás contas embaraçadas do patrão. Subiu a ladeira, avizinhou-se dos joazeiros. Junto á raiz de um delles a pobrezinha gostava de espojar-se, cobrir-se de garranchos e folhas seccas. Fabiano suspirou, sentiu um peso enorme por dentro. Se tivesse commettido um erro? Olhou a planicie torrada, o morro onde os preás saltavam, confessou ás catingueiras e aos alastrados que o animal tivera hydrophobia, ameaçara as crianças. Matara-o por isso. E nao pensara mais nele.
Aqui as idéas de Fabiano atrapalharam-se: a cachorra misturou-se com as arribações, que não se distinguiam da secca. Elle, a mulher e os dois meninos seriam comidos. Sinha Victoria tinha razão: era atilada e percebia as coisas de longe. Fabiano arregalava os olhos