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Graciliano Ramos

homens que dirigiam o soldado amarello. Não ficaria um para semente. Era a idéa que lhe fervia na cabeça. Mas havia a mulher, havia os meninos, havia a cachorrinha.

Fabiano gritou, assustando o bebedo, os typos que abanavam o fogo, o carcereiro e a mulher que se queixava das pulgas. Tinha aquelles cambões pendurados ao pescoço. Deveria continuar a arrastal-os? Sinha Victoria dormia mal na cama de varas. Os meninos eram uns brutos, como o pae. Quando crescessem, guardariam as rezes dum patrão invisivel, seriam pisados, maltratados, machucados por um soldado amarello.