Arredou-se, fez tenção de entender-se com alguem, mas ignorava o que pretendia dizer. A egua alazã e o bode misturavam-se, elle e o pae misturavam-se tambem.
Rodeou o chiqueiro, mexendo-se como um urubu, arremedando Fabiano.
A necessidade de consultar o irmão appareceu e desappareceu. O outro iria rir-se, mangar delle, avisar sinha Victoria. Teve medo do riso e da mangação. Se falasse naquillo, sinha Victoria lhe puxaria as orelhas.
Evidentemente elle não era Fabiano. Mas se fosse? Precisava mostrar que podia ser Fabiano. Conversando, talvez conseguisse explicar-se.
Poz-se a caminhar, banzeiro, até que o irmão e Baleia levaram as cabras ao bebedouro. A porteira abriu-se, um fartum espalhou-se pelos arredores, os chocalhos soaram, a camisinha de algodão atravessou o pateo, contornou as pedras onde se atiravam cobras mortas, passou os joazeiros, desceu a ladeira, alcançou a margem do rio.