mentos maus. Foi sentar-se debaixo de outra arvore, avistou a serra coberta de nuvens. Ao escurecer a serra misturava-se com o ceo e as estrellas andavam em cima della. Como era possivel haver estrellas na terra?
A cadellinha chegou-se aos pulos, cheirou-o, lambeu-lhe as mãos e accommodou-se.
Como era possivel haver estrellas na terra?
Entristeceu. Talvez sinha Victoria dissesse a verdade. O inferno devia estar cheio de jararacas e sussuaranas, e as pessoas que moravam lá recebiam cocorotes, puxões de orelhas e pancadas com bainha de faca.
Apesar de ter mudado de lugar, não podia livrar-se da presença de sinha Victoria. Repetiu que não havia acontecido nada e tentou pensar nas estrellas que se accendiam na serra. Inutilmente. Áquella hora as estrellas estavam apagadas.
Sentiu-se fraco e desamparado, olhou os braços magros, os dedos finos, poz-se a fazer no chão desenhos mysteriosos. Para que sinha Victoria tinha dito aquillo?