E, numa vaia damnada,
Saiu o tal protestante
Vendendo azeite ás canada...
O protestante é, geralmente, conhecido no sertão pela alcunha de “nova-seita”. As tres sextilhas abaixo mostram quanto os sertanejos o abominam:
Com lagrimas do diabo
E baba duma serpente,
Carvão de osso de sogra
Com intriga de parente
Fizeram um nova-seita
Magro, amarello e doente.
Pode-se achar sogra boa,
Padre desinteressado,
Italiano innocente,
Cigano serio e honrado,
O que nunca ninguem viu
Foi nova-seita corado.
O primeiro nova-seita,
Emquanto pequenininho,
Um mez foi alimentado
Com arenga de vizinho,
Com praga de pae e mãe
E maldição de padrinho...
Leandro Gomes de Barros argumentava que um “nova-seita” é peior do que um urubú, pois até este respeita a casa de Deus:
Um urubú não se senta
Na torre de uma igreja!
E Manoel Vieira do Paraiso chasqueou do protestantismo, descrevendo o casamento de um nova-seita com a filha do Diabo: