procurava sorrir, mas um seixo que havia no chão, e sobre o qual caíra o rosto, fizera-lhe uma leve escoriação na face.

— Não foi nada, dizia ela.

— Nada! Você feriu-se... Ora, isto! Papai que há de dizer... Anda cá.

Estela levou a menina pela mão até o repuxo, molhou o lenço na água; lavou-lhe o sangue da face, inclinada sobre ela, que sorria voluntariamente. Nesse momento, Luís Garcia, que havia descido logo, chegou ao grupo das duas.

— Não foi nada, papai, disse Iaiá lendo no rosto do pai o motivo que o trouxera; fui pular do banco e caí. Foi bem feito; é para eu não ser travessa.

Luís Garcia estendera a mão direita sobre a cabeça da filha e examinava-lhe a escoriação, que era pouco mais de nada. Tranqüilizou-se e repreendeu-a levemente. Estela, que interrompera a operação, concluiu-a dizendo que o caso era de pouca monta, mas podia ter sido, mais grave. Luís Garcia agradeceu-lhe o cuidado e o obséquio.

— Demais, a culpada fui eu, disse Estela, e sem desculpa, porque não sou criança. Vamos? continuou ela pegando na mão da menina.

— Então? perguntou a viúva a Luís Garcia logo que este voltou a ter com ela.