de ausência determinou ir ao lugar onde mais de uma vez encontrara o filho de Valéria.
— Vai chover, disse Luís Garcia; guarda a visita para amanhã.
Iaiá teimou na resolução. — É uma nuvem que passa, disse ela; em saindo a lua verá como o tempo fica limpo.
Estava inquieta, preocupada, tinha estremecimentos nervosos; não atendeu à segunda observação do pai. O pai dizia-lhe que não havia necessidade de desobedecer para realizar um capricho. Como repetisse a expressão, Iaiá ficou pálida e não ousou responder; mas Estela, que assistia calada aos conselhos de um e à resistência de outro, disse sorrindo à enteada:
— Vá; seu pai deixa-a ir.
Iaiá ia agradecer a intervenção; mas, quando os olhos das duas mulheres se encontraram, detiveram-se por um instante longo. Poucos minutos depois chegava a moça à casa de Maria das Dores. Despediu Raimundo; a porta estava aberta; entrou. Da sala, onde se deteve, ouviu noutra sala interior a voz de Jorge.