10 de abril
Perdoa-me se não fui ontem lá; em compensação pensei muito em ti. Teu pai pediu-me que eu fosse jantar hoje com a família; espera-me cedo.
Levarei nessa ocasião o meu retrato, sem saber para que é; mas espero que não será para coisa má.
Quanto à G... eu já não sei como te hei de dizer que é uma delambida de quem não faço caso; se queres, limitar-me-ei a cumprimentá-la apenas. Que mais desejas?
Adeus, minha desconfiada. Crê que eu te amo muito, muito e muito, agora e sempre.
Teu ALBERTO