— Por que não vieste à sala mais cedo? perguntou Madalena a Augusta.

— Tive uma vertigem; não podia vir, respondeu a moça.

— Foi pena, porque este moço é muitíssimo amável; passei meia hora agradavelmente.

— Foi pena! murmurou a moça, disfarçando um sorriso que lhe estava a brincar nos lábios.

Não disfarçou tanto que a mãe o não percebesse.

— Há alguma coisa, pensou ela.

Augusta não lhe disse mais nada; mas quem pudesse penetrar no seu espírito, ouviria a seguinte reflexão:

— São todos os mesmos!

Reflexão que aliás não esclarece muito a situação. É provável que pelo romance adiante compreendamos essas palavras interiores de Augusta.