Quando se erguerão as setteiras,
Outra vez, do castello em ruina,
E haverá gritos e bandeiras
Na fria aragem matutina?
Se ouvírá tocar a rebate
Sobre a planicie abandonada?
E sahiremos ao combate
De cota e elmo e a longa espada?
Quando iremos, tristes e sérios,
Nas prolixas e vãs contendas,
Soltando juras, improperios,
Pelas divisas e legendas?
E voltaremos, os antigos
E purissimos lidadores,
(Quantos trabalhos e perigos!)
Quasi mortos e vencedores?
. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . .
E quando, ó Dôce Infanta Real,
Nos sorrirás do belveder?
—Magra figura de vitral,
Por quem nós fomos combater...