Ao general João Correia de Sá
vindo da Índia
Quem vos vê sem tropeços de inconstante,
Quem vos trata sem notas de invejoso,
Vos rende o coração por amoroso,
Vos tributa a vontade por amante.
Na Plaga Oriental será constante
A fama em vosso nome generoso;
Que são vossas empresas, Sá famoso,
Melhores asas a seu vôo errante.
Entre o laço de afável senhorio
Correia sois enfim, que a quem vos ama,
A vontade lhe atais, sem ter desvio.
Sá sois: e quando o Mundo vos aclama,
Preservais com o sal de vosso brio
Da corrupção dos tempos vossa fama.