Casaram-se; três meses depois foram para a Europa. Ao despedir-se deles, D. Fernanda estava tão alegre como se viesse recebê-los de volta; não chorava. O prazer de os ver felizes era maior que o desgosto da separação.
— Você vai contente? perguntou a Maria Benedita, pela última vez, junto à amurada do paquete.
— Oh! muito!
A alma de D. Fernanda debruçou-se-lhe dos olhos, fresca, ingênua, cantando um trecho italiano, — porque a soberba guasca preferia a música italiana, — talvez esta ária da Lucia: Ó bell'alma innamorata. Ou este pedaço do Barbeiro:
Ecco ridente in cielo
Spunta la bella aurora.