Porque a mônade, portanto, sendo benévola, eles asseveram que há conseqüentemente[1] nomes ascendentes, benévolos, masculinos, cuidadosamente observados, terminando em um número ímpar[2]; considerando que aqueles terminados em número par são descendentes, femininos e maliciosos. Porque eles afirmam que a natureza é feito de contrários como mau e bom, direita e esquerda, luz e trevas, noite e dia, vida e morte. E ainda eles fazem essa afirmação calculando que a palavra "Deidade", (e achando que se reverte em uma pêntade com a subtração de um enéade. Já que este nome é um número par, e quando anotado (em algum material) ele anexam ao corpo, e fazendo isso se obtem a cura[3] através disso. Deste modo, igualmente, uma certa erva, terminando neste número, sendo similarmente fixada ao redor (de uma armação), opera por um cálculo similar do número. Nem mesmo um doutor cura pessoas doentes por esse meio. Se, entretanto, o cálculo é feito ao contrário, não cura com facilidade[4]. Pessoas que estudam esses números contam segundo a homogeinidade de acordo com esse princípio; alguns, entretanto, de acordo com as vogais apenas; enquanto que outras, de acordo com o número inteiramente. Assim é a sabedoria dos egípcios, pela qual eles se gabam, supondo que conhecem a natureza divina.

Notas editar

  1. Ou "nomes sendo alocados", ou "distribuídos".
  2. Miller acha que deve ser "número par" (peritton). O abade Cruice manteria "ímpar" (aperizugon), afirmando que a díade sendo um perizuc ariqmoj, a mônade será aperizugoj.
  3. Sérvio em Eclogues of Virgil (viii, 75) e Plínio (Hist. Nat, xxxviii. 2) fazem afirmações similares.
  4. Esta é a emendação de Miller e Schneidewin para o manuscrito.