Está deserta a estrada do Infinito,
É apenas o cêo do nada espelho,
A eternidade é fossil: Deus é velho,
E o homem olha o céo de fito em fito!
A cruz de Christo está feita um palito,
Embrulham-se caminhos no Evangelho;
Cada qual dá a Deus o seu conselho:
Nem já é Verbo o verbo... é só um Dito!
Nada d'isto me dá a mim cansado;
Mas morrer Satanaz tambem de frio...
Mas não haver já mal que se combata...
Não poder já ao demo um condemnado
Render a alma immortal... por desfastio...
É isto o que me dóe, o que me mata!...
Maio, 1863.