Seu nome! em repeti-lo a planta, a erva,
A fonte, a solidão, o mar, a brisa
Meu peito se extasia!
Seu nome é meu alento, é-me deleite;
Seu nome, se o repito, é dulia nota
De infinda melodia.
Seu nome! vejo-o escrito em letras d’ouro
No azul sideral à noite quando
Medito à beira-mar;
E sobre as mansas águas debruçada,
Melancólica, e bela eu vejo a lua, Na praia a se mirar.
Seu nome! é minha glória, é meu é meu porvir,
Minha esperança, e ambição é ele,
Meu sonho, meu amor!
Seu nome afina as cordas de minha harpa,
Exalta a minha mente, e a embriaga
De poético odor!
Seu nome! embora vague esta minha alma
Em paramos desertos, — ou medite
Em bronea solidão;
Seu nome é minha ideia: — em vão tentará
Roubar-me alguém do peito — em vão — repito,
Seu nome é meu condão.
Quando baixar benéfico a meu leito,
Esse anjo de Deus, pálido e triste
Amigo derradeiro.
No meu último arcar, no extremo alento,
Há de seu nome pronunciar meus lábios
Seu nome todo inteiro!...