Musselinosas como brumas diurnas
Déscem do occaso as sombras harmoniosas,
Sombras veladas e musselinosas
Para as profundas solidões nocturnas.
Sacrarios virgens, sacrosantas urnas,
Os céos resplendem de sidéreas rosas,
Da Lua e das Estrellas magestosas
Illuminando a escuridão das furnas.
Ah! por estes symphonicos occasos
A terra exhala arômas de aureos vasos,
Incensos de thuribulos divinos.
Os plenilunios mórbidos vapóram....
E como que no Azul plangem e chóram
Cytharas, harpas, bandolins, violinos...