Como sabes ajudar ao que não tem poder! Como prestar socorro ao braço que não tem força!
Que bons conselhos dás ao que não tem sabedoria, E em quão grande cópia revelas o verdadeiro conhecimento!
A quem diriges palavras? E de quem é o espírito que fala em ti?
Tremem debaixo das águas Os manes e os que ali habitam.
O Cheol está nu diante dele, E Abadom não tem o que lhe cubra.
Ele estende o norte sobre o vácuo, E suspende a terra sobre o nada.
Encerra as águas nas suas nuvens grossas, E com elas não se rasga a nuvem.
Encobre a face do seu trono, E sobre ele estende a sua nuvem.
Descreve um limite circular sobre a superfície das águas, Onde a luz e as trevas se confinam.
As colunas do céu tremem E se espantam das suas ameaças.
Com o seu poder agita o mar, E pelo seu entendimento traspassa a Raabee
Pelo seu sopro os céus são embelezados, A sua mão fere a serpente veloz.
Eis que estas cousas são somente as bordas dos seus caminhos; Quão pequeno é o sussurro que dele ouvimos! Porém o trovão dos seus grandes feitos, quem o poderá entender?
