Segundo o poeta Caetano trindade de cipotanea a poesia na escuridäo é a poesia do vento em rotacion... A poesia…

A poesia da escuridao, a poesia das trevas, a poesia do vento norte. A poesia do mar, a poesia do agár, a poesia da experiencia, a poesia da fala, a poesia da ansia, a poesia do suspiro, a poesia da saudade. A poesia do verao, a poesia da primavera, a poeisa da alegria, a poesia da rotacao A poesia do livro, a poesia do encontro, a poesia do amor, a poesia do coracao, a poesia do quente, a poesia do frio, a poesia distancia, a poesia da vida, a poesia do cego, a poesia do dionisio, a poesia do louco, a poesia da tira touco, a poesia do aventurar, a poesia do conhecer, a poesia do autosuspirar, a poesia do pranto, a poesia da impulsiva sensibilidade, a poesia marginal da margem, a poesia da loucura, a poesia do encontro, a poesia de navios, a poesia do mar, a poesia pirada de coracao suave na virulenta forma de amar. A poesia do instinto, a poesia amoral, a poesia do deus nostalgico da era dionisiaca. A poesia da louca razao na sua danca, a poesia da ciencia na loucura, a poesia da esperanca, a poesia no reino da vanguarda, a poesia sedenta, a poesia tirana na sua capacidade de amar as coisas no odio raivoso da razao. A poesia do desespero fortalecida com sua vontade, a poesia moderna do aspirar de qualquer jeito o fato da razao louca, a poesia dionisiaca na instancia da importancia da vida, a poesia moderna na sua forma de aparencia no que é. A poesia maravilha do organismo ético e do espaco autoritario da “razao”. A poesia jubilar comentada, reciclada, reeditada, circulada. A poesia critica da razao, a poesia cinica da poetica, a poesia em toda sua forma estetica. A poesia moderna, a poesia tirana, a poesia na sobrevivencia da industria cultural. A poesia no espaco urbano, a poesia no dialogo ético, a poesia livre de eticidade, do costume, da moral e do mundano. A poesia viva na praca, a poesia morta no suburbano, a poesia revolucionaria, a poesia coerciva, a poesia nacional, a poesia burguesa, a burguesia plebéia, a poesia internacional, a poesia do absoluto, a poesia sedenta de dono, a poesia manipuladora de mente encabulosa, a poesia do espirito kantiano, a poesia da metafisica, a poesia do mundo, a poesia da vida, a poesia da constelacao, a poesia do sem rumo, a poesia livre, a poesia natural, a poesia imaterial, a poesia organica, a poesia visual, a poesia existencial, a poesia leitoral. A poesia da palavra, a poesia escutada, a poesia lida, a poesia praticada, a poesia discutida, a poesia questionada… A poesia cobicado, a poesia navegando, a poesia estabelecendo, a poesia imaculando, a poesia ética da palavra, a poesia da arte, a poesia do tirano, a poesia do povo, a poesia politica, a poesia nao politica, a poesia social, a poesia psicologica, a poesia sobrenatural, a poesia descritiva, a poesia narrativa, a poesia contando folclore, a poesia interpretando o mundo, a poesia como vontade, a poesia como potencia, a poesia como capacidade, a poesia como luta, a poesia como forca, a poesia como estimulo, a poesia como pratica, a poesia como vitaminacao, a poesia da arte sem arte, a poesia reacionaria, a poesia assassina, a poesia tirana, a poesia suculenta, a poesia ideologica, a poesia cantada, a poesia recitada, a poesia escrita, a poesia matada, a poesia vivida, a poesia ativa, a poesia atuada, a poesia prestativa, a poesia interpretada, a poesia deleitada, a poesia mitologica, a poesia da figura, a poesia da atualidade, a poesia da tecnica, a poesia operária, a poesia empregaticia, a poesia mercantilista, a poesia dominada, a poesia no comando da violência, a poesia como liberdade, a poesia como canto livre, a poesia Pandórica, a poesia pitagorica, a poesia popular, a poesia filosofica, a poesia da guerra, a poesia da gestacao financeira, poesia do negocio, poesia marcada, poesia dos tempos modernos, poesia que eternamente vigora, poesia histórica, poesia critica, poesia passiva, poesia combativa, poesia resistente, poesia criativa, poesia potente, poesia viva, poesia da arte, poesia da estetica, poesia do discurso, poesia da dialetica, poesia do verbo, poesia radical, poesia do ventre, poesia do instinto, poesia poesia pueises, pois poisim, poisie, pouirse, poelsia, poluesia, pouersia, puerdes Gedicht. Poesia, poesia, poesia, poesia, poesia…etc….

A poesia da escuridao è a poesia na claridade de um mundo sem barreiras nos olhos. A poesia do fruto ventre è a poesia da experiencia, a poesia do dunkel café cintila luz nos olhos de quem näo vê. A poesia do movimento ativo. A poesia sem compromisso. A poesia do sensivel ato de aventurar no precipio das trevas como luz divina, como forca natural, como paraiso infernal do deleitar a vida como espaco de realizacao ativa da natureza. O gosto pelo louco como sedento da própria forca que em nós habita, capacidade que em nós mora, em nossa casa, em nossa terra, em nosso chao, em nossa solidao e o nosso amor e ódio ao proximo, o terror e o medo materialista justificada por uma moral castigadora no prezuízo da perda do “dominio racional”. A razao dita controladora, a razao tecnica na sua capacidade de ordenar o mundo na esfera ética na relacao com o mundo. A poesia apática e optica. A poesia dissilaba e a poesia monossilaba. A poesia dictatus e a poesia nas diversas manifestacoes, a poesia impressa e a poesia dispersa, a poesia justificada e a poesia recusada. A poesia escondida e a poesia mostrada. A poesia permitida e a poesia interditada. A poesia aconchegante e a poesia brutante. A poesia versatil e a poesia conservadora, a poesia tradicional e a poesia oposicional, a poesia teorica e a poesia prática, a poesia pretensiosa e a poesia intencional, a poesia aspirativa e a poesia inspirativa, a poesia profetica e a poesia cética, a poesia interpretada e a poesia experimentada, a poesia germinada e a poesia ceifada. A poesia salomônica e a poesia protestante. A poesia paulínea e a poesia londrina. A poesia satânica e a poesia moralista. A poesia desinteressada e a poesia desprezada, a poesia do dominio e a poesia do descontrole, a poesia do dinheiro e a poesia no seu direito, a poesia possuidora e a poesia consumidora, a poesia dada e a poesia recebida, a poesia atrita e a poesia recusada, a poesia intemperativa e a poesia positiva, a poesia trovoada e a poesia relâmpago, a poesia do fogo e a poesia da agua, a poesia da vida e a poesia da morte, a poesia dicotomica e a poesia monotômica, a poesia atonoada e a poesia platônica, a poesia da pessoa e a poesia da alma, a poesia do ato e a poesia da potencia, a poesia do um e a poesia do dois. A poesia da poesia e a poesia que aposeia. A poesia invertida e a poesia versificada. A poesia inversada e a poesia inclinada. A poesia poente e a poesia horizonte. A poesia atômica e a poesia da bomba. A poesia palavra e a poesia verbo. A poesia vida e a poesia morte. A poesia viver e a poesia morrer. A poesia experimentar e a poesia diversificar. A poesia liberdade e a poesia da filosofia. A poesia da poesia e a poesia insistente. A poesia marcada em ouro e a poesia marcada em sangue. A poesia do falante e a poesia do ouvinte. A poesia do dialogo e a poesia da recusa. A poesia democratica e a poesia autocrática. A poesia socrática e a poesia genealógica, a poesia arquitetural e a poesia maestral, a poesia pedante e a poesia massante. A poesia pessimista e a poesia ressentimentista. A poesia sentimental e poesia existencial. A poesia coisificada e a poesia exercitada. A poesia da escravidäo e a poesia do perdäo. A poesia da dignidade e a poesia da ralacao. A poesia do dinheiro e a poesia grupal. A poesia do cigarro e a poesia de navarro, a poesia da vasoura e a poesia mascarada. A poesia jubilante e a poesia circulante. A poesia chata e a poesia atrativa. A poesia no julgamento e a poesia decisivia. A poesia virtuosa com toda virtude no vicio e a poesia viciosa sem nehuma virtude do vicio. A poesia da razao “decadente” e a poesia do imoral experiente, a poesia da potencia de Zaratustra e a poesia das geracoes astutas. A poesia dos deuses e a poesia no jubilo no palco da poesia com suas caras e rostos versados pela civilizacao. A poesia maldita e a poesia ex-incluída. A poesia salvadora e a poesia de guarda, a poesia serpentina e a poesia da sobrevivencia, a poesia da desiguldade e a poesia da justica. A poesia da maldade e a poesia do engano. A poesia reacionária e a poesia proletária. A poesia terrorista e a poesia paisagista. A poesia da guerra e a poesia pacificadora. A poesia economica e a poesia do poder. A poesia do dominio e a poesia do dominado. A poesia do dinheiro e a poesia do cruzeiro. A poesia do brasileiro e a poesia do outro lado. A poesia global e a poesia capital. A poesia fugitiva e poesia combativa. A poesia preguicosa e a poesia trabalhadora. A poesia proprietária e a poesia do labor, a poesia do crédito e a poesia do descrédito. A poesia crente e a poesia descrente. A poesia contemplatativa e a poesia ativa. A poesia espanto e a poesia pranto. A poesia flores e a poesia dores. A poesia amante e a poesia fantasiante. A poesia imaginativa e a poesia criativa. A poesia cúbica e a poesia diagonal. A poesia do plano fisico e a poesia do plano espiritual. A poesia da ideia e poesia da näo idéia. A poesia do simbolo e a poesia da figura, a poesia do humano e a poesia da cultura. A poesia do plantar e a poesia do cultivar. A poesia das estórias e a poesia da história. A poesia da ciencia e a poesia da comunidade. A poesia do animal e a poesia do homem. A poesia da forca e a poesia do natural. A poesia da propria poesia e a poesia inapropriada. A poesia pretensiosa e poesia desintencional. A poesia fisica e a poesia mental. A poeta disposta e a poesia proposta. A poesia de Bethoveen e a poesia anti-romantista. A poesia idealista e a poesia realista. A poesia sensacional e a poesia sensacionalista. A poesia tradicional e a poesia mercantilista. A poesia do mundo e a poesia do vagabundo. A poesia do “inumano” e a poesia do humano. A poesia da humanidade e a poesia da castidade. A poesia conceitual e a poesia compreendida. A poesia contestada e a poesia cobicada. A poesia distante e a poesia protestante. A poesia do classico e a poesia do fantastico. A poesia da midia e a poesia herculana. A poesia da escravidao moderna e a poesia da escravatura. A poesia de Alencar e a poesia de Matagar. A poesia do Kant e a poesia do arrogante. A poesia da favela e a poesia de Ruanda. A poesia nortista e a poesia colonialista. A poesia do comercio e a poesia do negocio. A poesia do sócio e a poesia do ócio. A poesia ferida e a poesia machucada. A poesia vitima e a poesia culpada. A poesia criminosa e a poesia detetive. A poesia atrevida e a poesia ressecada. A poesia ressentida e a poesia atribulada. A poesia do medo e a poesia da impotencia. A poesia do amor e a poesia da coragem. A poesia da vida e a poesia do viver. A poesia do presente e a poesia do passado. A poesia do futuro e a poesia do agora. A poesia da acao e a poesia do instante. A poesia do viver e a poesia do experimentar. A poesia da vida e a poesia da experiencia. A poesia do mundo e a poesia do poeta. A poesia expressa e a poesia silenciada. A poesia sonorificada e a poesia em movimento. A poesia cogitada e a poesia racionada. A poesia itinerante e a poesia delirante. A poesia do imaginário e a poesia do retorno. A poesia do vento e a poesia do tento. A poesia do abandono e a poesia do dono. A poesia vanguarda e a poesia resguarda. A poesia ocular e poesia opuscular. A poesia dionisiaca e a poesia retilinea. A poesia muscular e a poesia anímica. A poesia da esfera e a poesia da reta. A poesia da curva e a poesia do turvo. A poesia do brilho e a poesia da criatividade, a poesia do gozo e a poesia do nojo. A poesia sensivel e a poesia amável. A poesia ridicula e a poesia classificada. A poesia interesseira e a poesia desinteressada. A poesia do alimento e a poesia das estacoes. A poesia das universidades e a poesia da publicidade. A poesia da comunicacao e a poesia da etica-aspiracao. A poesia apolinea e a poesia Dios em dias líneos. A poesia justiceira e a poesia feiticeira. A poesia mágica e a poesia imagem. A poesia da interpretacao e a poesia da experimentacao. A poesia demagogica e a poesia sociologica. A poesia logitundinal e a poesia logical. A poesia do angulo e a poesia da raiz radical. A poesia da matemática e a poesia da narracao mitologica. A poesia da ciencia e a poesia da arte. A poesia da vida e a poesia do vivo. A poesia castastrófica e a poesia fenômenal. A poesia volume e a poesia quantidade. A poesia tabela e a poesia tabuada. A poesia decoreba e a poesia criacional. A poesia dissimuladora e a poesia enconbertadora. A poesia descritiva e a poesia libertadora. A poesia carente e a poesia factual. A poesia presente e a poesia passada. A poesia do tempo e a poesia do estar. A poesia do ser e a poesia do pousar. A poesia do desencanto e a poesia do desconsolo. A poesia desencantada e a poesia admirada. A poesia desvalida e a poesia ativada. A poesia mafiosa e a poesia deleitosa. A poesia de luta e a poesia de conforto. A poesia de resignacao e a poesia de acomodacao. A poesia aparente e a poesia presente. A poesia diferente e a poesia do igual. A poesia do eu e a poesia do nós. A poesia do todo e a poesia do um. A poesia da claridade e a poesia da escuridäo. A poesia do abismo e a poesia do absurdo. A poesia do comico e a poesia do cúmulo. A poesia do palhaco e a poesia do ator. A poesia do poeta e a poesia do nao poeta. A poesia na beira da estrada e a poesia na mistificacao das “racas”. A poesia do trono e a poesia dominadora. A poesia revoltada e a poesia compreendedora. A poesia opulenta e a poesia suculenta. A poesia mandioca e a poesia pao. A poesia fubá e a poesia internetar. A poesia de-leite puro e a poesia deletar tudo. A poesia eletronica e a poesia mecatronica. A poesia estalada e a poesia ritimada. A poesia sem controle e a poesia descontrolada. A poesia redudante e a poesia pedante. A poesia extra-ideologica e poesia interna ideologica. A poesia triunfal e a poesia batismal. A poesia bufante e a poesia turbante. A poesia repressiva e a poesia depressiva. A poesia obscural e a poesia infernal. A poesia ateista e a poesia humanista. A poesia ideal e a poesia real. A poesia duvidosa e a poesia dogmática. A poesia religiosa e a poesia hipocondríaca. A poesia doente e a poesia recente. A poesia justificadora e a poesia desprentensiosa. A poesia do equivoco e a poesia errosa. A poesia sem poesia e a poesia com poesia. A poesia sem poesia com poieses e a poesia-poiese com poesia estética. A poesia em diferentes atos e poesia iguais em todas circunstancias. A poesia do século e a poesia do vazio. A poesia de discriminacao e a poesia de dominacao. A poesia cumprimenta todas burrices e desinteressa pelos acordos da representacao. A poesia encontra-se sem estalecimento. A poesia viva como borboleta. A poesia como espuma e gema. A poesia como inseto e larva. A poesia como morte e sangue. A poesia como inseto biologico. A poesia como mecanismo organico da materia. A poesia microbática das celulas. A poesia do mundano vivo. A poesia perene temporalmente. A poesia no espaco do ser historico. A poesia do tempo e a poesia do permanecer. A poesia do estando e a poesia do ser. A poesia oculta e a poesia desvelada. A poesia sem segredos e a poesia dourada. A poesia do tesouro e a poesia do ouro. A poesia do germinar e a poesia do cultivar. A poesia do canteiro e a poesia do experimentar. A poesia da horta e a poesia da planta. A poesia no alegre júbilo da ciência castradora e a poesia massiva da moral sequestradora. A poesia viciosa e a poesia mentirosa. A poesia inverdadeira e a poesia da poeira. A poesia prepotente e a poesia invirtuosa. A poesia ocasional e a virtude opcional. A poesia da exaltacao e a poesia da trituracao. A poesia do suscinto e a poesia do insinto. A poesia da metáfora e a poesia da razao. A poesia de analise e a poesia de hemodiálise. A poesia hospitaleira e a poesia fugidia. A poesia no coracao do morro alegre. A poesia sempre palavras, eternamente gestando verbo. A poesia em gestacao viva da forma. A poesia gestual. A poesia do corpo. A poesia do espirito. A poesia do vivente. A poesia do latente. A poesia do destino. A poesia da potencia. A poesia forte de poesia. A poesia atuada e a poesia representada. A poesia que poeta poesia. A poesia sem pre-conceitos. A poesia des-conceituada. A poesia elasticizada no seu alargamento. A poesia viva no campo social. A poesia reclusa no seu quarto picturial. A poesia ascética e a poesia ateliosa. A poesia pintada e a poesia vivida. A poesia servico e a poesia descompromisso. A poesia imperativa e a poesia exercitativa. A poesia no tamanho do verso e a poesia na balanca do Nersom. A poesia medida e a poesia cronometrada. A poesia duplicada e a poesia reduzida. A poesia foto-síntese e a poesia inseticida. A poesia venenosa e a poesia saborosa. A poesia de entrelacamento e a poesia sobre-virulenta. A poesia charmosa e a poesia blasfemadora. A poesia dengosa e a poesia catalisadora. A poesia contra-instinto e a poesia sem gosto. A poesia do rancor e a poesia do amor. A poesia da vinganca e a poesia do “extra-moral”. A poesia necessitada e a poesia indiciada. A poesia discriminada e a poesia direitista. A poesia de tendencia e a poesia de incumbencia. A poesia obrigatória e a poesia militarista. A poesia renegadora e a poesia abolvidora. A poesia da placa e a poesia da faca. A poesia do pé e a poesia do café. A poesia do sentido e a poesia do corpo. A poesia crescente e a poesia latente. A poesia estagnadora e a poesia constrangedora. A poesia da manha e a poesia da tarde. A poesia do tres e a poesia do dois em um. A poesia do número e a poesia do cúmulo.

A poesia sem palavra e a poesia com palavra.

Poesia…

11-06-05