Diluencias de luz, velhas tristezas
Das almas que morrêram para a luta!
Sois as sombras amadas de bellezas
Hoje mais frias do que a pedra bruta.

Murmuríos incognitos de gruta
Onde o Mar canta os psalmos e as rudezas
De obscuras religiões-voz impolluta
De todas as titanicas grandezas.


Passai, lembrando as sensações antigas,
Paixões que fôram já dóceis amigas,
Na luz de etérnos sóes glorificadas.

Alegrias de ha tempos! E hoje e agora,
velhas tristezas que se vão embóra
No poente da Saudade amortalhadas!...