o orifício superior, para retirar a parte escura de contacto com a castanha e o mesmo se pratica na parte inferior.
Tem-se, pois, o caju, preparado para ser deitado na calda, que deverá ser preparada em panella vidrada.[1]
O fructo é ahi cosido e aguarda se que a calda tome ponto.
Como se vê, o processo é muito simples.
Retirada a panelia do fogo, põe-se a esfriar, e depois é que o doce é distribuído peras compoteiras.
Tomam-se seis gemmas de ovos, meio kilo de assucar, cem grammas de manteiga, o leite de um côco grande ralado, e batem-se as gemmas com o assucar e depois com manteiga e uma mão cheia de massa de mandioca-puba.
Distribue-se tudo isso por pequenas fôrmas tintadas de manteiga, as quaes são levadas ao forno, em fogo brando, até cozinhar.
Outra forma — Batem-se meio kilo de assucar, e dezeseis gemmas de ovos, como se fora para o feitio de pão-de-ló. As claras dos mesmos ovos são batidas, em separado, como se foram para suspiros, e addicionam-se á primeira composição, como tambem meio kilo de farinha do reino e igual quantidade de manteiga fina.
Toda essa composição vai ao forno em vasos especiaes.
- ↑ É vaso muito conhecido na Bahia.