Personagens: LUÍSA, EULÁLIA e MARIA

(Luísa acompanha-o quase rompendo; detém-se e desce, caindo na cadeira à esquerda do sofá.)

EULÁLIA — Um chamado para a senhora! Creio que é negócio urgente! O homem está lá embaixo. É um sujeito gordo, coitado! Muito esbaforido, quase que nem pode falar.

MARIA (Entrando e vendo Luísa a soluçar.) — Minha filha! (Abraçando-se ambas.)

LUÍSA — Ah! minha mãe! minha mãe! Sou uma desgraçada!

EULÁLIA — O que é isto, a menina está a chorar?

LUÍSA — Passa-se dentro de mim qualquer coisa de estranho, de anormal, que eu não sei explicar!

EULÁLIA — Isto é flato, senhora: vou lá dentro, enquanto o diabo esfrega um olho, fazer-lhe um chazito de capim-limão. Esfregue-lhe os pulsos, patroa, esfregue-lhe os pulsos enquanto eu vou preparar-lhe o chá! Ai! Ai! Meu Deus, que desgraça! O que há de acontecer mais nesta casa. (Sai.)