De manhã tu vais ao gado
A cantar entre as giestas,
Com tuas graças modestas,
Correndo e saltando o prado.
E a veiga e o rio e o valado
Que todos dormem as sestas
Acordam-se ante as honestas
Canções desse peito amado.
As aves nos ares gozam,
Entre abraços se desposam,
No mais amoroso enlace.
E as abelhas matutinas
Que regressam das boninas
Voam, te em torno da face.