As lagrimas de Maria desfaziam as linhas que ella escreveu, em seguida á leitura d'esta carta. A penna obedecia ao ardor do coração. Era a primeira vez que ella o escutava, e lhe obedecia sem consultar primeiro o padre.
Era assim a resposta que Alvaro recebia pelo mesmo portador:
«Vem, meu amigo. Deus te guie o coração que a sua divina mão abriu ao arrependimento. Tu és ainda muito rico: do thesouro de amor que te dei, e tu rejeitaste, não dissipei um só dos carinhos com que heide restituir-te..., restituir-te, não digo bem, com que heide dar-te uma felicidade nova, nunca experimentada. O infortunio fez-te bom. Tu precisas de mim e eu hoje tenho um santo orgulho de ser a unica pessoa que tens por ti, um coração amigo. Esse egoismo na desgraça é uma soberba blasfema. Deus não te desamparou, meu amigo. Se de mim não queres consolações, vem ao menos ver como eu choro a perda das tuas esperanças.
Maria».