Os "inimigos".


O velho fazendeiro Mingote denomina aos camaradas "inimigos".

— Um inimigo chega, pára á porta, bate com o porretinho no chão, enfia nelle o chapéu, encosta-o á parede, trança o pé e espera. Apparece o patrão. " — Então, como vae o serviço, sêo Zé, muito adeantado? — "Chi, patrão, uma paulama..." "E você não se lembrou de trazer um feixinho, hein? — "Uma dôr aqui na cacunda..." — "Nem um palmito..." — "O machado está que está que não corta nada..." — "Nem uma penca de maracujás!" — "Raposa comeu tudo..."

Esta obra entrou em domínio público pela lei 9610 de 1998, Título III, Art. 41.


Caso seja uma obra publicada pela primeira vez entre 1929 e 1977 certamente não estará em domínio público nos Estados Unidos da América.