N'hum bosque, que das Nymphas se habitava,
Sibella, Nympha linda, andava hum dia;
E subida em huma árvore sombria,
As amarellas flores apanhava.
Cupido, que alli sempre costumava
A vir passar a sésta á sombra fria,
Em hum ramo arco e settas, que trazia,
Antes que adormecesse, pendurava
A Nympha, como idoneo tempo víra
Para tamanha empresa, não dilata;
Mas com as armas foge ao moço esquivo.
As settas traz nos olhos, com que tira.
Ó Pastores! fugi, que a todos mata,
Senão a mim, que de matar-me vivo.