Manuel de Carvalho Paes de Andrade, que havia de ser, depois, a alma da Confederação do Equador, da qual foi o primeiro e Presidente, exercia já uma influência poderosa em Pernambuco quando ali se cogitou do movimento de 1817, sob o patrocínio de Antônio Carlos e do governador José Luiz de Mendonça. O objetivo desse movimento era, porém, apenas, pedir a D. João VI uma Constituição para o Brasil. Paes de Andrade já se não satisfazia, no entanto, nesse tempo, com isso.

— Não basta! — declarou, ao ouvir a proposta dos outros. — República e só República!

E entre o espanto dos que o escutavam:

— Morra para sempre a tirania real!...