Taunay — "Reminiscências", vol. I, pág. 87.

Ao aparecer a partitura do Guarani, José de Alencar mostrou-se, a princípio, desolado. Pouco a pouco, porém, se foi conformando, a ponto de dizer, apenas:

— O Gomes fez do meu Guarani uma embrulhada sem nome cheia de disparates, obrigando a pobre da Ceci a cantar duetos com o cacique dos Aimorés, que lhe oferece o trono da sua tribo e fazendo Peri jactar-se de ser o "leão" das nossas matas. Desculpo-lhe, porém, tudo, porque daqui a tempo, por causa talvez das suas espontâneas e inspiradas harmonias, não poucos hão de ir ler esse livro, senão relê-lo — o maior favor que pode merecer um autor.