Serzedelo Correia — "Páginas do Passado", pág. 41.
Na noite em que Deodoro assinou o decreto dissolvendo o Congresso, Serzedelo Correia, informado disso, às onze horas, pelo deputado Urbano Marcondes, correu a comunicar o fato a Floriano, que morava, então, em Santa Alexandrina. Ao bater na porta, em companhia de Sampaio Ferraz e Aníbal Falcão, que encontrara tomando cognac, no Café de Londres, acorreu do fundo da casa quase às escuras a ordenança do futuro consolidador.
— O marechal está acordado? — indagou.
— Está.
— Vai dizer-lhe que o tenente-coronel Serzedelo precisa falar-lhe.
Entraram os três.
Floriano recebeu-os na sala de jantar, em ceroulas, com um candeeiro na mão.