Moreira de Azevedo — "Mosaico Brasileiro", pág. 87
Barba por fazer, casaca mal posta, apareceu D. Francisco de Almeida, segundo conde das Galveas, no Paço, em uma das festas de D. João VI. À barriga, pela altura do cós do calção, faiscava a sua comenda de uma das grandes ordens portuguesas do tempo.
— Que é isso, sr. conde? — observou-lhe, espantado, um dos ministros. — É aí, então, que pondes a vossa comenda?
— É aí o lugar, filho, — retrucou, indiferente, o fidalgo.
E com bonomia:
— As condecorações andam tão por baixo, que eu, para andar na moda, pus a minha à cintura!