Coelho Neto — Conferência da Biblioteca Nacional, agosto de 1918

Desconfiado já da perfídia doméstica, da qual lhe resultou, afinal, a morte trágica, foi Euclides da Cunha, já íntimo amigo de Coelho Neto, procurá-lo em sua residência, pedindo-lhe que o fosse visitar em casa, onde a esposa de achava acamada pelo nascimento do último filho. Coelho Neto foi, com a senhora. No dia seguinte, à noite, Euclides voltou ao lar do amigo. Levava a tempestade na alma.

— Coelho Neto, — pediu, — que achas do meu filho?

E com os olhos em fogo:

— Não te parece uma espiga de milho num cafezal?