José Mariano Filho — O Jornal, 24 de abril de 1927
Nas vésperas da sua morte, em abril de 1927, já no leito, dizia Martim Francisco Ribeiro de Andrada a José Mariano Filho, que, como médico, lhe assistia a marcha da moléstia:
— Teu pai, quando se metia numa revolução, punha o meu nome na lista dos revoltosos sem me consultar.
— E o senhor nunca protestou contra esse abuso? indagou José Mariano.
E ele:
— Não. Sempre estive de acordo com ele em matéria de revolução. Até por sinal que na última que organizamos, nós dois fomos os únicos revoltosos...