Casos e Declinações
editarOs nomes indo-europeus possuíam casos que tiveram sua origem em antigas posposições. Estas eram partículas, por sua vez originadas de advérbios, as quais se colocavam depois do nome por elas regido e correspondiam às nossas preposições. Com o tempo essas partículas se integraram ao nome, formando com ele uma só palavra: tornaram-se portanto desinências, porque o nome ficou com o acento principal e passou a constituir o tema. Deveriam ter sido primeiramente muitos os casos, de conformidade com o número de posposições, mas aos poucos se reduziram por causa geralmente da semelhança da forma ou de sentido.
Começou então o nome a declinar-se ou flexionar-se; essa flexão porém variou de acordo com o tema: o encontro das posposições com a vogal ou consoante temáticas finais provocou a diversidade de formas para representar a mesma função em cada grupo de nomes. No latim, por exemplo, o nominativo não tem a mesma desinência em todas as palavras; nem o genitivo, nem o dativo, etc. Surgiram tantas declinações quantos os temas: os em –a formaram a primeira declinação, os em –o a segunda, o em –i a terceira, os em –u a quarta, os em –e a quinta; os em consoante ficaram incluídos na terceira junto aos temas em –i, embora primitivamente se diferenciassem. Em resumo:
Declinações | Temas em |
---|---|
1ª | a |
2ª | o |
3ª | i / consoantes |
4ª | u |
5ª | e |