com o seu estado-maior. Logo que chegou foi procurar o tenente-coronel Cerveira Lobo, que fazia parte do cortejo do general. Mandaram-no ao palacete do visconde da Azenha, onde o escocês se tinha aquartelado com o seu estadomaior. O Cerveira Lobo estava a beberricar conhaque velho copiosaimente sobre uma ceia farta, comida sem sobressaltos. À mesa, onde faiscavam os cristais dos licores, avultavam, cintilando os metais das suas fardas, o quartel-mestre-general Vitorino Tavares, de Fagilde, José Maria de Abreu, ajudante-de-ordens, o morgado de Pé de Moura, o Cerveira Lobo e o Sebastião de Castro, do Covo, comandante do batalhão de voluntários realistas de Oliveira de Azeméis, que arredondava 42 praças, e seu irmão António Carlos de Castro, ajudante-de-ordens do general — dois homens gentilmente valorosos; — o coronel Abreu Freire, morgado de Avanca, e o Bandeira de Estarreja que é hoje padre.

A noite era de 27 de Dezembro de 1846, muito fria. Bebia-se forte. A garrafeira da casa do Arco era um calorífico. O MacDonell, muito rubro, naquela bebedeira crónica