a carne
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vultos dos dois cavaleiros que se iam perdendo nas brumas da madrugada.

Notou que paravam, que se voltava o cavaleiro da frente, cujo guarda-pó muito claro punha uma nota muito branca no nevoeiro matutino.

Seria por um dos mil pequenos incidentes de viagem que paravam? seria para contemplar Barbosa ainda mais uma vez, a casa em que ela ficara? seria uma despedida?

Sem o querer, inconscientemente, Lenita apinhou os dedos, levou-os à boca, atirou um beijo ao espaço.

E desatinada, ardendo em pejo, muito embora certa de que ninguém a vira, fechou a janela arrojou-se à cama desatou em pranto convulso.

Despontou o sol, trazendo dia radiante, lindíssimo.